segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O déjà vu de todos os Natais!

“It’s this wonderful time of the year…” Not really!!


Está a chegar aquela altura do ano em que as pessoas em geral estão mais sensíveis às carências sociais e mais dadas a ajudar o próximo. A maravilhosa época natalícia não é só prendas e “Black Fridays”, trata-se também de amor e compaixão entre todos. De facto, um tempo muito feliz… quase, porque assim que ligamos a TV fica logo deprimente!

Porquê televisão pública?! Porque é que num tempo tão feliz temos de ver o Home Alone (1991): o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto (se houvessem estes dois, não queremos dar ideias!)! Já temos o Cristiano Ronaldo a passar na TV com as brincadeiras da MEO, não queremos mais trocadilhos com piadas tão gastas como o fígado e restantes órgãos do Macaulay Culkin (Kevin no Home Alone).  Para quem não sabe, este filme é de 1991! Provavelmente desde que estreou que passa na TV! Já são 25 anos de Home Alone! Porque não mudar para outra coisa que traga novidade? Que tal o Pitch Perfect (2012)? É também uma comédia. É mais recente e têm pegado na sua história recentemente, pelo menos. 


Depois da exaustão de Home Alone temos as sagas (que quase se transformam em chagas!) de Harry Potter e Lord of Rings. Mas para estes temos solução quase imediata: caso os canais de TV pública não saibam o Hobbit (2012) saiu há 4 anos! UAU! Quem diria que existem filmes para além do Lord of Rings: The Fellowship of the Ring e os outros que tais e que são novidade para o público. Nunca tal! Já agora, porque não passar o Star Wars? É uma saga, é mais velho que o Home Alone e os estúdios estão novamente a pegar nesta saga! Pode não ser novidade para muita gente, mas qual foi o último Natal em que passou Star Wars na televisão pública?


Não nos esquecemos de outros filmes que tais! “Cuidado com os ogres!” Dizem eles… E nós respondemos “Cansados dos ogres!”. Shrek 1, Shrek 2 , Shrek 3, … Já percebemos! São verdes tipo o Grinch, gostam de dar puns, e não têm tanto mau feitio quanto pensávamos. Admitimos: estávamos errados em relação à vossa conduta de ogres. Afinal vocês são fixes!... Mas por favor, deem lugar a um filmezinho que o pessoal não esteja já cansado de ver? Sei lá… Que tal o Big Hero (2014)? Ou o Howl’s Moving Castel (2004) para cultivar os espetadores ao cinema japonês?



E para quem quer ver aqueles bons filmes à noitinha? Que tal Dallas Buyers Club (2013)? Um belo de um filme para esta quadra natalícia. As ideias que o Natal transmite estão lá todas, mas de uma forma pouco convencional! Ou o Austrália (2008) para pessoas mais sensíveis e que procurem um filmezinho mais romântico e aconchegante. 


Vamos televisão pública! Nós acreditamos em vocês!


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O que não sabes sobre a Comic Con - Portugal

~ O Início

San Diego Comic-Con Internacional foi fundada em 1970 por Shel Dorf, Richard Alf, Ken Krueger, Mike Towry, Barry Alfonso, Bob Sourk e Greg Bear, um grupo de fãs de banda de desenhada e filmes de ficção científica.
Quando fundada a convenção era chamada de Golden State Comic Book Convention sendo que ao longo do tempo passou a ser denominada como Comic-Con International: San Diego ou popularmente conhecida como Comic-Con.
A primeira convenção realizou-se durante três dias atraindo 300 pessoas. Teve como palco o US Grant Hotel de 1 a 3 de agosto de 1970, sendo que posteriormente outros locais como o hotel de El Cortez, a Universidade da Califórnia em San Diego e o Salão Dourada puderam ser os anfitriões desta conferência, antes de ser movido para o San Diego Convention Center em 1991. 
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A Comic-Con é uma convenção multigénero de entretenimento realizada anualmente, durante quatro dias. Esta evoluiu ao longo do tempo, sendo que atualmente para além de incluir as bandas desenhadas e filmes de ficção científica, abrange também géneros como horror, animação, anime, manga, brinquedos, jogos de cartas colecionáveis, jogos de vídeo, webcomics e romances de fantasia.

Todos os anos convida e trás não só atores acarinhados pelas diversas séries ou filmes, como também criadores de bandas desenhadas, autores de ficção científica ou fantasia e diretores de televisão, produtores e escritores etc.

A grande característica deste evento não é só a popularidade que tem ganho ao longo dos tempos mas sim o conceito. Qualquer pessoa poderá vestir-se da sua personagem preferida e poder fazer parte não só como expetador mas quase como um elemento envolvente do projeto.

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Este grande evento estreou-se em Portugal em 2014 na Exponor, sendo que a partir dai todos os anos realiza-se esta conferência com bastante aderência dos portugueses.

~ Cinema & Comic Con

Apesar dos mediáticos cosplay de personagens (maioritariamente) de anime, manga ou até mesmo de jogos de vídeo, este evento também alberga o “cinema tradicional”. Este ano a Comic Con trouxe-nos alguns estúdios e canais de televisão até nós como o Warner Bros. Portugal (apresentou as suas estreias para o ano que aí vem), SyFy (com ante-estreias e estreias de algumas séries), AMC, AXN, entre outros.

A Comic Con costuma “privilegiar” os fãs das grandes sagas ou filmes de cinema japonês também por nós conhecidos. Entenda-se Senhor dos Anéis, Harry Potter, Princesa Mononoke, Guerra das Estrelas, ou outros. De uma maneira geral, mesmo que não haja no programa algo relacionado com algum destes, aparece sempre alguém a fazer cosplay de uma personagem relacionada com estes filmes, ou até mesmo stand de vendas de produtos relacionados com eles.

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~ Atores que já vieram

Em anos anteriores já passaram alguns actores por nós conhecidos. 2014 foi o ano em que Natalie Dormer (Cressida nos Jogos da Fome  e que participa também na série Game Of Thrones), Paul Blackthorne (Quentin Lance na série Arrow), Morena Baccarin (Vanessa no Deadpool e que também  participou nas séries V e Segurança Nacional) pisaram o palco da Comic Con.


O ano passado o evento acolheu John Noble (Denethor no Senhor dos Anéis), Mark Osborne (director dos filmes Panda do Kung Fu, O Princepezinho entre outros) e Nathalie Emmanuel (Ramsey no Velocidade Furiosa 7). Para além destes atores contou ainda com a presença de alguns nomes nacionais conhecidos como Maria Rueff, Maria Camões, Diogo Amaral, Tiago Santos entre outros. Também Shannon Elizabeth (Nadia no American Pie), Tara Reid (Vicky no American Pie) e Joe Reitman estiveram no evento o ano passado.

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Este ano regressou à Exponor, desta vez com convidados como Cobie Smulders ( mais conhecida como Robbie do How I met your mother” ) e Jason Isaacs (Lucius Malfoy no Harry Potter) e Katie Leung ( Cho Chang no Harry Potter).

~ Comic-Con Portugal 2016


Este ano foi assim. 





segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Behind the actor: Samuel L. Jackson



~Biografia

Samuel Leroy Jackson nasceu no dia 21 de dezembro de 1948 em Washington.  Cresceu com a sua mãe, com os seus avós e parentes maternos no Tennessee. Somente viu o seu pai duas vezes, sendo que este morreu por causas relacionadas com alcoolismo. Samuel foi um ativista durante os anos 60 apoiando Martin Luther King Jr. acabando por participar no funeral deste como recepcionista.


Este ator é casado desde 1981 com Latanya Richardson com a qual tem uma filha, Zoe. Samuel L. Jackson tem várias paixões na vida para além do seu trabalho:  joga golfe, é fã de futebol americano e basquetebol.
Este é um daqueles atores com quem crescemos a ver TV ou a ir ao cinema. Já entrou em inúmeros filmes, sendo que apenas vamos citar alguns. Já deu voz em filmes de animação como no filme The Incredibles, como faz parte da longa saga dos filmes dos Vingadores como Nick Fury.


Ao longo da sua carreira, tem o hábito de nos trazer personagens fortes com frases apelativas mesmo quando o seu papel é um pouco secundário. Contudo não deixa de ser um ator acarinhado com uma longa lista de bons filmes.

~ Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children (2016)



Provavelmente, um dos filmes mais recentes deste ator. Para quem não viu no cinema, julgamos que terá de esperar para que saia em DVD ou pode então ler o livro deste filme (claro que no livro não aparece o Samuel L. Jackson mas pronto). O novo filme de Tim Burton conta com a participação de uma série de atores conhecidos, como por exemplo o Asa Butterfield (sim, o miúdo que entrou no The Boy in the Striped Pyjamas e em Hugo).
Neste filme,  Samuel L. Jackson faz de vilão que come olhos. É um filme de Tim Burton que mais podemos dizer para vos cativar a vê-lo se não isto mesmo?

~ Django (2012)



Este é só um dos vários filmes de Quentin Tarantino que Samuel L. Jackson participa. Temos participações em ambos os volumes de Kill Bill, o mais recente Hateful Eight, enfim… uma boa mão cheia de filmes da dupla Tarantino e Jackson.

No caso de Django, é na nossa opinião um dos melhores filmes do Tarantino e também de Jackson! O papel interpretado por Jackson é o de um mordomo numa casa de um individuo branco muito Rico. É de facto um filme com muito sangue, tipicamente de Tarantino, mas com uma história muito interessante. Se ainda não viste: por favor vê! É mesmo um bom filme!

~ Coach carter (2005)




É um filme com uns aninhos mas e então? O vinho do porto é bom é velho! Este filme é baseado em factos reais. Fala sobre uma equipa de basquetebol formada no secundário por uns jovens (na sua maioria) problemáticos e pouco habituados a serem contrariados.
Samuel L. Jackson faz de Kim Carter, o treinador, e mostra a estes jovens o quão ligado o desporto está às boas maneiras e à transmissão de valores para os seus praticantes. É um filme intemporal que merece, sem sombra de dúvidas, o nosso destaque.

~ Unbreakable (2000)




Este filme já conta com uns 16 aninhos, contudo não deixa de ser uma surpresa agradável quando ligas a TV e ali está ele.
Unbreakable conta-nos a historia dos extremos. Ora por um lado temos um homem que nunca fica doente nem magoado, quase como se fosse um super herói, e por outro um homem que ao mínimo toque quebrasse todo. Este último é protagonizado por Samuel L. Jackson que apesar da descrição anterior fazer apelar pela nossa simpatia não é de todo uma personagem digna de tal, pelo contrario é o grande vilão, o anti herói deste filme.
Juntamente com Bruce Wills tornam este filme digno de um 7,2 no imdb.


~ Shaft (2000) 




Quem conhece Samuel L. Jackson conhece este filme.
O valentão detective, que apesar de toda a sua pose de homem perigoso quase como um fora da lei, não descansa sem encontrar forma de encontrar e trazer o verdadeiro responsável à justiça.
Não é dos melhores filmes deste ator, mas continua a ser um clássico.



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fantastic Beasts and Where to Find Them (2016)

~ Sinopse


Fantastic Beasts and Where to Find Them é um filme baseado num dos livros didáticos que aparece durante a saga de Harry Potter. Este filme decorre 70 anos antes do aparecimento de Harry.  Newt Scamander é um cientista que catalogou uma série de criaturas mágicas ao longo da sua carreira. Infelizmente, no final da sua expedição a sua mala é extraviada e algumas dessas criaturas acabam por fugir.
 


~Opinião 

O que adorámos neste filme foi o facto de não estar nada associado ao Harry Potter (apesar de tudo). É um filme da mesma escritora, tem as mesmas bases, contudo o único inglês naquele filme é o ator principal,  a cidade é outra e não é mais uma historia sobre o Harry Potter. Temos uma nova história naquele mundo mágico que toda gente adora.

Os monstros não são assim tãooooo fantásticos: depois de termos já visto dragões, sereias, hipogrifos entre outros é difícil ficarmos surpreendidos. Porém, existem uns super engraçados e outros que trazem aquele encanto, acaba por nos surpreender de outra forma.



A única historia que já ouvimos antes, embora muito pouco explorada, seja a do Gellert Grindelwald, que vai ser interpretado pelo Johnny Depp, provavelmente, no próximo filme (a estrear em 2018). Só com esta noticia já ficamos com água na boca, até porque Dumbledore também vai aparecer de certeza e vamos poder assistir aquela batalha épica.


Adorámos a performance do grande Eddie Redmayne e Dan Fogler que deu a parte cómica toda ao filme.


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Pride and Prejudice a dobrar

Esta semana temos um post diferente. Trazemo-vos um post dedicado a dois filmes com uma pequena opinião sobre ambos. Pelo título podem adivinhar quais são!

~Pride and Prejudice (2005)


Quem nunca viu este filme, nem que seja só parte dele? Este romance esteve nomeado para quatro óscares em 2006. Pride and Prejudice é um filme muito romântico, com a lamechice típica do antigamente acompanhada pelo preconceito entre classes sociais e orgulhos pessoais. Neste filme conhecemos Elizabeth Bennet, uma rapariga de ideias fixas, e o Sr. Darcy, um homem orgulhoso e frio. Entre muitas peripécias e mal-entendidos estes acabam criar uma relação muito particular.

~Pride and Prejudice and Zombies (2016)


Ora anos depois, temos zombies a juntar-se a este romance. Nesta versão do filme, o reino unido encontra-se cercado por uma praga de zombies que se alimenta de cérebros humanos. Os cidadãos devem de aprender a identificar um zombie e devem de saber matá-lo mesmo que se trate do seu melhor amigo transformado em zombie. Claro que no meio desta história existe também uma Elizabeth e um Sr. Darcy que se apaixonam igualmente. Mas a história acaba por ter muito mais sangue e gente morta (e semi-morta) do que no de 2005.

~Opinião

Bem, nem sabemos por onde começar…
Estes filmes são completamente diferentes dentro das suas semelhanças. Enquanto o Pride and Prejudice de 2005 apresenta um romance muito romântico (pedimos a desculpa pela redundância, mas é mesmo assim), sem grandes lamechices muito forçadas e com um amor visivelmente puro entre as personagens principais, não podemos dizer o mesmo do segundo.

As "Elizabeth"es em cima a de 2016, em baixo a de 2005 
Não consideramos que o filme lançado em 2016 seja de modo algum um remake do primeiro. Achamos que a única relação entre os dois filmes será o nome e pouco mais. Muito sinceramente, e se pensarmos em fazer comparações sérias, o filme de 2016 descaracteriza imenso a essência do filme original. Não acrescenta mais do que zombies à história inicial e não podemos dizer que tenha sido uma escolha feliz. No livro  Pride and Prejudice  de Jane Austen não há zombies, há só um romance e tão bonito. Para quê zombies?!


As intenções do Sr. Darcy de 2016, que devia de ser um cavalheiro, são demonstradas de uma forma tão pouco própria e o contexto em que estas são demonstradas deixam muito a desejar. O próprio Sr. Darcy acaba por ser uma pessoa completamente diferente da apresentada em 2005. Na nova versão de Darcy o orgulho é substituído por uma presunção e arrogância.
E os zombies?! Okay, estão na moda, mas na história nem faz sentido. Aparentemente, Jane é mordida por um zombie, o que tecnicamente a faria transformar-se num zombie. Por que é que isso não acontece?!

Resumindo: vejam o Pride and Prejudice de 2005. É um bom filme, com bons atores! Os zombies só trouxeram mesmo podridão à história original. Um grande “NÃO” para o Pride and Prejudice and Zombies.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dr. Strange (2016)

~Sinopse

Um cirurgião brilhante, contudo, arrogante vê-se desamparado após a sua carreira ser destruída. No entanto, um feiticeiro apresenta-lhe uma nova oportunidade para a sua vida quando lhe propõe uma suposta cura. Dr. Strange acaba por se tornar num Mago Supremo impedindo um feiticeiro de magia negra de se apoderar do mundo.

~Opinião

Este filme levanta uma série de pontos interessantes que merecem a nossa reflexão. Por um lado mais um super herói da Marvel, por outro uma história de superação pessoal.

Em geral, Dr. Strange fala, principalmente, da adaptação a uma nova condição de saúde. Stephen vê-se incapaz de exercer a sua profissão, escrever o seu nome ou até fazer a barba sem auxílio de alguém. A sua revolta leva-o à negação do problema: são seria nunca mais capaz de exercer a sua profissão novamente. Porém, a esperança de uma cura milagrosa leva-o numa busca por si próprio uma vez mais. De notar que os danos físicos provocados não foram curados de maneira alguma. A forma como ele os percepciona é que mudou. Todo o trabalho de busca interior levou-o a transcender -se e descobrir uma nova forma de salvar vidas para além do bloco operatório.


Devemos ainda salientar o facto dos casos dados como perdidos poderem não estar assim tão perdidos como se diz. Os pequenos milagres acontecem e por vezes, o facto de não conseguirmos atingir determinado objetivo passa por ultrapassarmos barreiras postas por nós próprios. Só sabendo as nossas limitações é que é possível o crescimento pessoal.



Consideramos que Dr. Strange é um filme que merece o nosso tempo, é mais do que um super-herói: é alguém que aprendeu a superar as adversidades do seu percurso e encontrou um novo sentido para a sua vida.

Vai te fazer saltar da cadeira, sem dúvida!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Michael Bay e os seus filmes


Biografia 

Michael Bay nasceu a 17 de Fevereiro de 1965 em Los Angeles, sendo adotado por um casal judeu, Harriet e Jim. Realizou os seus estudos superiores no  Art Center College of Design, acabando por chamar a atenção dos produtores Jerry Bruckheimer and Don Simpson, pelos seus filmes promocionais e videoclips que realizou no início dos anos 90. Com o Michael na mira, estes produtores acabaram por contratá-lo para a direção do filme Bad Boy (1995).

Bay é conhecido por produzir filmes com um orçamento bastante generoso, variando entre 260 milhões de dólares e 19 milhões de dólares!
Conhecido por filmes como Transformers, Pearl Harbor, Armageddon entre outros êxitos, este director e produtor americano conta com uma prateleira com o prémio Saturno para melhor director no filme Armageddon e alguns prémios Razzie (por mais contraditório que possa parecer). De uma forma geral, e apesar do que os prémios possam dizer, acreditamos que Michael Bay é um director bastante mediático e com alguns bons filmes dos quais queremos destacar.

The Island (2005)


Quem ainda não viu este filme, por favor veja-o agora! The Island é um filme extremamente actual que levanta pontos muitíssimo interessantes no que diz respeito à clonagem e ao valor da vida humana. Conta com a participação de Ewan McGregor, Scarlett Johansson, Djimon Hounsou, Sean Bean, Michael Clarke Duncan, Steve Buscemi entre outros atores. É um filme de ficção cientifica que vale cada minuto passado a vê-lo! É mesmo muito bom!


No Pain no Gain (2013)

No Pain no Gain é uma comédia de ação baseada na história de Daniel Lugo, um cidadão que foi sentenciado à morte pelo rapto e mutilação de dois corpos em 1995. Alguns críticos dizem que este não é dos melhores filmes da carreira de Michael Bay. De facto não está nada por aí além. É um filmezinho normal, é interessante por se basear em factos reais, mas não é um must see deste produtor. No entanto merece o nosso destaque, por mais não seja pela participação dos atores Mark Wahlberg, Dwayne Johnson e Anthony Mackie.



Armagedon (1998)

Armageddon conta-nos a história de um meteorito que se encontra na trajectória da Terra pronta para liquidar a espécie humana. Para tal contamos com a intervenção da NASA que não tem outro remédio se não contratar uma equipa controversa de perfuradores especializados.
Este filme foi um sucesso na época. Quem ainda hoje não se recorda deste filme, ou até mesmo quando o vê na tv não quer parar de fazer zapping ?
Com a participação de grandes estrelas como Bruce Willis, Liv Tyler e o menino de Hollywood da época Ben Affleck e claro na grande música dos Aerosmith  “ I Don´t Miss a Thing”.




Transformers ( 2009-2017)


Estes filmes não precisam de resumo, todos sabemos de uma forma geral o grande enredo por detrás deles e sendo que esta saga já conta com 4 filmes sendo que em 2017 contará com outro, Transformers: The Last Knight, não precisa de apresentações.
Michael Bay tem-se esmerado com esta saga dos Transformers, uma vez que tem vindo a ganhar fãs desde 2009, quando ainda contava com a participação de Shia LaBeouf e Megan Fox, contudo com o passar do tempo o franchising ganhou mais que continuar com a participação desses atores passando a ser constituído por Mark Walhberg como personagem principal.




Fiquem atentos aos próximos posts ....








segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Sausage Party (2016)

~ Sinopse


Num supermercado normal, os alimentos, conservantes etc ganham vida cantando canções em honra dos seus deuses: Nós !
Contudo, uma salsicha chamada Frank vê-se envolvido numa série de confusões que o levam à procura de respostas sobre a sua vida que aparentemente não é tão perfeita como ele achava que era.
Um filme que conta com Seth Roge e Jonah Hill.


~ Opinião

Antes de mais, apelamos ao bom senso dos pais e, por favor, não levem os vossos filhos a verem este filme! Isto não é (DE TODO) um filme para menores de 14 anos, e pomos as nossas dúvidas mesmo nos pré-adolescentes de 14 anos.

Apesar do filme ser na sua integra uma comédia muito pouco elaborada nas suas piadas, podemos tirar uma ou duas ideias engraçadas. Para já, alguns dos alimentos que aparecem no filme não são nossos conhecidos e por vezes certas piadas tornam-se imperceptíveis ou difíceis de entender.


Ao longo do filme é posta em causa as crenças religiosas e o propósito de vida de cada um dos alimentos. A existência de uma vida melhor para além daquilo que é conhecido por cada um é um facto transversal a cada um dos alimentos, podendo esta ser transposta para a realidade humana. Porém, nem todos acreditamos no mesmo…  A busca  por um sentido para a nossa vida acaba por estar de mãos dadas com aquilo em que acreditamos, ou não. Foi o que se passou com Frank! Aquilo em que toda a gente acreditava não funcionava para ele e, por isso, foi à procura de respostas. E encontrou-as!



A conclusão que tiramos do filme é que os deuses nos impedem de seguir os nossos impulsos sexuais, acabando por nos transmitir a ideia de que não devemos de levar nada ao extremo. No entanto, acaba por ser um pouco controverso uma vez que o filme é um exagero de cenas com conotação sexual. A religião é vista como um estorvo: não precisamos de seguir deuses, basta seguirmos os nossos impulsos sexuais. Um pão pode ser preenchido com qualquer coisa, desde que seja preenchido... A nosso ver é uma perspetiva de vida limitada, mas se serve de crença para alguém, temos é de respeitar. 


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Captain Fantastic (2016)

~Sinopse

Numa família de 6 filhos, educada a viver na mata, a sobreviver independentemente dos obstáculos, a caçar para comer e ter uma educação avançadíssima em termos de conhecimentos intelectuais e culturais, após enfrentados com a morte da sua progenitora e esposa terão de voltar à sociedade e lidar com outros familiares e até mesmo com problemas já existentes no seu próprio circulo familiar.
Um excelente drama que nos leva a pensar um pouco sobre respeitar as crenças ou religiões de cada um, a educação que a nossa sociedade cultiva e a importância da família.


~ Opinião

Este filme retrata o choque entre os extremos e a importância de encontrarmos o equilíbrio para evitar males maiores. Por um lado temos a educação dita "tradicional" e por outro uma educação "nada tradicional" em que ambas acabam por ter pontos a favor e pontos contra. Na educação tradicional os miúdos estão na escola a fazer amigos e a viver vida de crianças, a brincarem com jogos de vídeo e assim, acabando por não saber certas coisas do mundo dos adultos, como o que é viver em situações de sobrevivência ou até mesmo questões de cultura geral.
No caso da família do Capitão, toda aquela alienação da "realidade" acaba por lhes dar um conhecimento de sobrevivência, quase animalesca para certas situações. Mas o facto de viverem "isolados" acaba por tornar difícil a socialização para fora da família, acabando por termos vários exemplos ao longo do filme. É desta socialização que nós aprendemos as regras da civilização atual e sem elas podem surgir ações que não são corretas, como roubar comida de um supermercado, tentar raptar entes queridos porque estes têm uma opinião diferente acerca do nosso modo de vida, ou até desenterrar pessoas mortas!


Para além disto, Captain Fantastic acaba por nos levar a pensar a quão inculta a nossa sociedade se encontra e quão baixo é o nível de argumentação entre pessoas (podemos muito bem olhar para os debates dos nossos vizinhos americanos para nos apercebermos disto mesmo). Achamos que a chave mestre deste filme é o encontro com o equilíbrio. Saber viver para além dos vídeo jogos e da escola, mas também saber viver para além das escaladas e de uma casa construída na árvore. Para além disso, não podemos descorar a importância de sermos autodidatas em certos assuntos, porque a escola não nos vai dar tudo aquilo que precisamos para enfrentar a vida. Mais a mais, e pegando nos conhecimentos que as crianças tinham, tal sabedoria levaria anos a ser desenvolvida e, provavelmente,  para atingir aquele patamar ter-se-ia de gastar uma nota preta só para o acesso a certos materiais.

Como nota final, é um bom filme, misturando um bocadinho de comédia e drama na quantidade certa. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Nerve (2016)

Sabem aquele filme que já estão fartos de ouvir falar mas que acham que não vai valer nada mas afinal somos agradavelmente surpreendidos? Sim, este é um desses filmes.


~Sinopse

Numa época cada vez mais governada por aplicações e partilha de imagens, surge o jogo Nerve. Este jogo consiste na realização de desafios propostos por espectadores da própria aplicação aos jogadores. Os desafios podem ir desde beijar um estranho até ficar pendurado num edifício durante um determinado tempo. É nisto que Vee (Emma Roberts) se envolve. Uma moça tímida, tão pouco aventureira, acaba por se inscrever no Nerve como jogadora. O que é que lhe vai calhar na rifa e como é que ela se vai livrar disto?


~Opinião 


Este filme de facto superou as nossas expectativas. O que aparentemente parecia apenas mais um filme romântico com um pouco de ação, acabou por revelar-se algo mais.
O que mais nos surpreendeu foi toda a mensagem do filme camuflada com um jogo online semelhante ao tradicional “ verdade ou consequência”. Este filme realça a sociedade em que vivemos, haver pessoas que são meramente observadoras na sua própria vida e aquelas que aceitam desafios e que realmente vivem a vida. Toda esta realidade entrelaçada com os perigos da internet. Sejamos francos, hoje em dia está tudo conectado à internet. Podemos visualizar a nossa conta via internet, podemos comprar coisas pela internet, podemos até mesmo descobrir aquele número anónimo que nos anda a incomodar, para não falar nas redes socias. Atualmente tudo se sabe, basta ir à conta de facebook. E isto são as coisas mais básicas.


Neste filme, os “vilões” anónimos (que permaneceram anónimos) conseguem adicionar ou tirar todo o dinheiro na conta bancária do jogador, saber aonde ele esta a toda a hora, usar o perfil da rede social para conhece-lo melhor de forma a poder desafiá-lo da melhor forma e pior … tornar a pessoa prisioneira do jogo.

Não só se mostra interessante nesse ponto, mas como reflete a sociedade, ponto este que mencionamos há pouco. Para muitos esse jogo não era apenas para ganhar dinheiro mas sim para se tornar famosos, os ditos 5 minutos de fama, quantos mais observadores melhor. E a cereja no topo do bolo é sem dúvida o mais surpreendente… a forma como as pessoas conseguem ser influenciadas por multidões ou pelo anonimato para tomar más decisões mas quando confrontadas pelos seus atos meramente fogem das consequências, desresponsabilizando-se da cumplicidade que têm em determinados comportamentos. A culpa é partilhada entre quem vê cometer um crime e não faz nada para o impedir, e  quem comete o crime propriamente dito.

Em relação à parte romântica do filme, achamos que foi um pouco forçada. Apenas para dar aquele toque cliché à coisa tornando-se um pouco irreal e irrelevante. Sendo da nossa preferência um final diferente, embora seja perfeitamente lógico/comercial a escolha desse final romântico.
De uma forma geral, gostámos imenso do filme e aconselhamos a sua visualização.


terça-feira, 11 de outubro de 2016

E os Nomeados para o Nobel são ...

Uma Mente Brilhante (2001)

Inspirado na história de John Nash Jr., vencedor de 4 Óscares em 2002 estando entre eles o Óscar para melhor filme e para melhor atriz no papel secundário. Uma Mente Brilhante (Título em português) é um filme autobiográfico que relata a ascensão até ao prémio Nobel da economia de John Nash em 1994. O filme mostra o percurso atribulado devido à condição psiquiátrica de Nash bem como a forma que ele arranjar para conseguir ultrapassá-la.  Dos melhores filmes que podem existir. Merece ser visto e revisto sem moderação! 


Invictus (2009)

Invictus é um filme autobiográfico sobre Nelson Mandela, vencedor do prémio Nobel da Paz em 1993. Após 27 anos de prisão  Mandela é libertado e torna-se presidente da África do Sul. Num tempo dominado pelo apartheid, cabe a Madiba (nome de tribo de Nelson Mandela) tentar acalmar os ânimos entre brancos e negros. Para isso, Mandela acaba por recorrer ao râguebi para tentar arranjar um objetivo comum para ambas as raças: vencer o Campeonato Mundial de râguebi. Mais um filme que promete um bom bocado. Arriscamo-nos a dizer que é um must see!


He Name Me Malala (2015)

Malala Yousafzai é uma adolescente ativista dos direitos das mulheres e jovens, tornando-se a pessoa mais nova a ser premiada com um Nobel da Paz em 2014.
Este documentário é sobre a curta vida da mesma, tendo apenas na atualidade 19 anos, esta já conquistou e incentivou muitas pessoas pelo mundo com os seus discursos e influencias. No espaço de 1h e pouco conseguimos entrar um pouco na sua infância, a origem do seu nome, dos ataques Talibã, da sua tentativa de assassinato, a sua recuperação e principalmente na sua luta contra a desigualdade.
É um documentário que inspira e sem dúvida nos deixa a pensar … Que num mundo tão grande e vasto, o que é tomado como garantido e desvalorizado para uns, para outros é um bem precioso.


Selma: A Marcha da Liberdade (2014)

Martin Luther King não necessita de apresentações, um ativista e lutador a favor da igualdade das pessoas de cor ganha vida neste filme que nos conta os detalhes da incógnita marcha desde Selma a Montgomery, Alabama em 1965. Tudo para conseguir o direito ao voto.
Um filme imperdível, com a estupenda atuação de David Oyelowo.  


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ghostbusters (2016)



~ Sinopse


Quando na cidade de Manhattan começam a surgir aparições fantasmagóricas, 4 entusiásticas mulheres juntam-se para capturar e revelar a todo o mundo que fantasmas de facto existem e que elas não são cientistas malucas (só um bocadinho). Terão de lutar contra o próprio governo, sentimentos de revolta e um maluco para salvar o mundo.

 ~ Opinião 



Em comparação com os filmes anteriores dos Ghostbusters achamos que esta versão mais moderna perdeu a qualidade de comédia que conhecemos nos filmes anteriores. Apesar de este continuar a ser um filme para rir, as versões de 1984 e 1989 têm umas piadas um pouco menos “parvas”, sendo ainda possível mandar algumas gargalhadas, não se preocupem.
Ainda a comparar os três filmes, nós ficámos sem perceber se isto era uma continuação de alguma coisa ou se era um remake. Por um lado houveram partes que se notava claramente que era um remake. Mas por outro lado colocaram personagens dos filmes anteriores em papeis secundários o que quase sugeria uma ligação com os filmes anteriores. Pode ter sido uma piada mesmo do realizador do filme. Quem sabe?

Agora em relação à história. Houveram aqui uns quantos pontos que não percebemos muito bem. 
!! SPOILER ALERT!! :
·         As jovens conseguem finalmente apanhar um fantasma (YEAAA!), mas deixam-no fugir (buhhh…). Porém passado um tempo a moça que cria as armas aparece com umas engenhocas novas que só destroem só fantasmas. Pergunta: onde é que testaram isso?... hmm…
·         O final! Já se previa o que iria acontecer para elas vencerem o mal, mas quer dizer, a Erin descobre o que o vilão anda a tramar no livro que ELA e a ABBY escreveram. É só a nós que isso não faz muito sentido? É que ainda por cima a Abby tinha continuado no mundo paranormal. Não era previsível alguém saber o que se estava a passar?


Assim sendo, é um filme engraçado. Imperdível? Nem por isso. Temos a certeza que o iremos ver num sábado ou domingo à tarde da televisão pública.  


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

The Shallows (2016)

~Sinopse

The shallows relata um filme em que uma jovem, Nancy, ao tentar superar a morte da sua mãe e voltar a encontrar-se, decide ir surfar para uma praia secreta, onde a sua falecida mãe descobriu que estava grávida. Esta praia demonstra-se ser um paraiso tropical, sossegado para surfar e aproveitar cada momento, o que Nancy não esperava era acabar por tornar-se isco para tubarão (literalmente) acabando por ficar presa numa rocha a poucos metros da costa. Será que não acaba por ser fatal este encontro com um dos grandes predadores dos mares? 




~ Opinião


Com tantos filmes sobre tubarões começa a torna-se cliché que num mar vasto, o grande e assustador predador mortífero seja sempre o tubarão.

The Shallows acabou por surpreender nesse sentido. Não interpretem mal, não é de todo dos melhores filmes sobre tubarões apresentando diversas falhas no enredo. Contudo, tem um bom suspense. Existem partes que consegue fazer-nos encolher um pouco com a aparição de dentes afiados.





Em relação à história, !!SPOILER ALERT!!, existem questões que não fazem sentido e acabam por baixar alguns pontos ao filme, como por exemplo:
  • Nunca se descobriu o nome dessa praia secreta ( para quem viu o filme creio que até ao final esperou pela descoberta deste pormenor que teria de alguma forma feito a diferença);
  • A sério que a rapariga passa horas, chega a ficar um dia inteiro ou mais em cima de uma rocha, e a amiga ou a família não notam a sua falta? Ok, a família poderia estar a dar-lhe espaço mas a sério que a amiga foi atrás de um rabo jeitoso e nem deu pela amiga não se queixar ? BAD Friendship!
  • E o pior … de forma a dar um final digno ao filme, acabaram por o tornar o mais irreal. A rapariga que passa um enorme tempo a tentar sobreviver a um ataque de tubarão volta a ir com a sua irmã para o mar surfar. Serei só que eu acha que sofreria de um trauma depois de um tubarão tentar comer-me ?!
Contudo, apesar de algumas falhas, tem uma merecida pontuação de 6.7 no IMdB.
Os efeitos estão bons, a performance da atriz também surpreendeu e o facto de ao tentar lutar e sobreviver aos dentes de um tubarão, acabar por finalmente se encontrar acaba por ser um bom aspecto do filme.




segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Unbroken (2014)

~Sinopse

Unbroken, é um filme biográfico que conta a história de Louis Zamperini, um atleta que participou nas Olimpíadas de 1936 (que por sinal foram abordadas a semana passada) e acabou por se tornar um soldado na 2º guerra mundial e consequentemente um prisioneiro de guerra dos japoneses.



~Opinião

Este filme foca, principalmente, o poder que temos sobre nós mesmo, acabando por ser a prova de que querer é poder. Zamperini sobreviveu durante dias, perdido no mar sobrevivendo ainda a um dos campos de concentração do Japão durante a 2ª Guerra Mundial. Nesse campo Louis teve ainda de superar os maus tratos excessivos de um Comandante Japonês. Só de imaginar a transição entre jogador olímpico para soldado dá arrepios.




Unbroken faz jus ao seu título. Louis Zamperini é um vencedor! O atleta e soldado viveu até aos seus 97 anos, falecendo devido a pneumonia.  Fica a sugestão para esta semana!

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Race (2016)

~ Sinopse

Race é um filme que passa pela fase de aprovação dos Jogos Olímpicos de 1936 e pelos Jogos propriamente ditos em Berlim, acompanhando o atleta JC Owens, mais conhecido por Jesse (Stephan James).  JC Owens é um individuo de raça negra, residente nos EUA e  atleta de competição dos 100 metros, salto em comprimento e 200 metros. Após a sua entrada na Universidade do Ohio a exigência dos treinos aumenta assim como surge a hipótese de competir nos Jogos Olímpicos que se irão passar na Alemanha. De notar que em 1936 a Alemanha é governada por um dos maiores tiranos que pisou a Terra: Adolf Hitler e que os compatriotas de Jesse não são menos preconceituosos.  Um filme imperdível!



~ Opinião

Race é um filme de veras imperdível. Levanta questões muito interessantes e muito importantes e que devem ser refletidas. Antes de mais Jesse Owens existiu mesmo! Este atleta viveu em Oakville, Alabama. Nasceu a 12 de setembro de 2016  acabando por falecer com 66 anos no dia 31 de Março de 1980.



Durante muito tempo a América viveu um racismo brutal principal na sua região Sul. Os Jogos Olímpicos de 1936 realizados em Berlim foram uns jogos para além de olímpicos foram também políticos. À semelhança da América, apesar de em escala muito maior, em 1936 a Alemanha encontrava-se em domínio Nazi que dificultou a participação de judeus e, claro, negros.  No filme Jesse vê-se com o seguinte dilema: ir aos jogos e confrontar-se com Hitler, ou não ir ao jogos e mostrar à América que não governam os pretos. Um dilema deveras difícil.
Neste caminho acaba também por conhecer Carl Ludwig Long, um atleta de salto em comprimento que acaba por se tornar amigo dele e mostrar-lhe o outro lado da Alemanha que poucos conheciam na altura. Também Luz Long acaba por fazer frente à sua pátria com este comportamento.

Luz Long e Jesse Owens

A decisão final de Jesse acaba por mostrar a Hitler do que é feito e por colocar também a América “envergonhada” de tal maneira que só em 1990 é que foi reconhecido pelo presidente George H. W. Bush.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Behind the actor: Rodrigo Santoro

Rodrigo Junqueira Reis Santoro nasceu a  22 de agosto de 1975 (41 anos), filho de  Maria José Junqueira dos Reis e Francesco Santoro é um ator brasileiro. Rodrigo estudou jornalisto na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, tendo começado a sua carreira artística no mundo das telenovelas, contando com a sua participação as novelas Olho no Olho (1993), Suave Veneno (1999) e Velho Chico (2016). Para além destas colaborações, Rodrigo participou ainda uma peça de teatro chamada D'Artagnan e os Três Mosqueteiros (1998). Este mês soube-se que o ator planeia voltar ao teatro para breve, resta saber qual o nome da peça! 


No que concerne à sua vida pessoal, Rodrigo atualmente namora com a atriz brasileira Mel Fronckowiak desde 2012.

Rodrigo Santoro para além de ter realizado papéis em filmes brasileiros, aos poucos foi ganhando mérito em filmes americanos bem conhecidos por nós.
Iniciou-se no filme  Depois do Escuro em 1996 um filme brasileiro, sendo que a sua primeira aparição nos cinemas de Hollywood foi em 2003 em Charlie´s Angels: Full Throttle e no mesmo ano em Love Actually. Em ambos os filmes tem o seu papel de galã, quer em mau da fita como em bom.

Em 2006 volta no filme 300, ao lado de Gerard Butler e em 2009 volta aparecer no filme I love you Phillip Morris ao lado de Jim Carrey e Ewan Mcgregor .


Volta aos filmes de animação, em 2011, no filme Rio dando voz a Túlio um adorador de aves, e em 2012 contracena ao lado de Jennifer Lpez no filme What to expect when you´re excepting. Finalmente, em 2014 volta às sequelas de 300 e Rio 2Embora tenha contracenado em muitos mais filmes, realçamos os que consideramos mais importantes ou os mais conhecidos durante a carreira deste ator.

Dos prémios atribuídos destacamos o prémio na categoria de melhor ator em Heleno (2001) nos Prémios ACIE (Brasil). Para além deste conta ainda com o MTV movie Award de melhor vilão no filme 300. Ganhou ainda o prémio de ator revelação no festival de Cannes em 2004.
Em 2016 era aparecer no esperando filme de Ben-Hur.