segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Sausage Party (2016)

~ Sinopse


Num supermercado normal, os alimentos, conservantes etc ganham vida cantando canções em honra dos seus deuses: Nós !
Contudo, uma salsicha chamada Frank vê-se envolvido numa série de confusões que o levam à procura de respostas sobre a sua vida que aparentemente não é tão perfeita como ele achava que era.
Um filme que conta com Seth Roge e Jonah Hill.


~ Opinião

Antes de mais, apelamos ao bom senso dos pais e, por favor, não levem os vossos filhos a verem este filme! Isto não é (DE TODO) um filme para menores de 14 anos, e pomos as nossas dúvidas mesmo nos pré-adolescentes de 14 anos.

Apesar do filme ser na sua integra uma comédia muito pouco elaborada nas suas piadas, podemos tirar uma ou duas ideias engraçadas. Para já, alguns dos alimentos que aparecem no filme não são nossos conhecidos e por vezes certas piadas tornam-se imperceptíveis ou difíceis de entender.


Ao longo do filme é posta em causa as crenças religiosas e o propósito de vida de cada um dos alimentos. A existência de uma vida melhor para além daquilo que é conhecido por cada um é um facto transversal a cada um dos alimentos, podendo esta ser transposta para a realidade humana. Porém, nem todos acreditamos no mesmo…  A busca  por um sentido para a nossa vida acaba por estar de mãos dadas com aquilo em que acreditamos, ou não. Foi o que se passou com Frank! Aquilo em que toda a gente acreditava não funcionava para ele e, por isso, foi à procura de respostas. E encontrou-as!



A conclusão que tiramos do filme é que os deuses nos impedem de seguir os nossos impulsos sexuais, acabando por nos transmitir a ideia de que não devemos de levar nada ao extremo. No entanto, acaba por ser um pouco controverso uma vez que o filme é um exagero de cenas com conotação sexual. A religião é vista como um estorvo: não precisamos de seguir deuses, basta seguirmos os nossos impulsos sexuais. Um pão pode ser preenchido com qualquer coisa, desde que seja preenchido... A nosso ver é uma perspetiva de vida limitada, mas se serve de crença para alguém, temos é de respeitar. 


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