sábado, 25 de julho de 2015

Cinderella (2015)



Com um elenco de excelência associado a um estúdio como a Disney, não podíamos esperar menos que um grande filme.  Até ao momento conta com o prémio de  Truly Moving Picture Award (2015) no festival de Heartland Film Festival, bem como duas nomeações para os Italian Online Movie Award (2015) nas categorias de Best Art Direction e Best Costume Design.
Para este elenco fantástico só podíamos estar a falar de atores como Cate Blanchett, Helen Bonham Carter, Lily James e Richard Madden, dando face e formas à madrasta, fada madrinha, Cinderela e Príncipe Kit, respetivamente.

No que toca à história da Cinderela estamos a falar de uma versão fiel ao conto original. Começamos o filme com a apresentação dos membros da família da Cinderela e das circunstâncias em que a mãe de Ella (Hayley Atwell) morre. O Pai (Ben Chaplin) , que casa novamente com a Madrasta (Cate Blanchett), dita o rumo de toda a história após a sua morte.  A vida de Ella vê-se, então, condenada a trabalhos forçados e à alimentação dos caprichos das meias-irmãs Drisella (Sophie McShera) e Anastacia (Holliday Grainger) e da Madrasta.


Sinopse________________________________

Entre as cozinha, o lavar e estender roupa e tudo o que é necessário para manter um casarão daqueles, surge um estranho misterioso que dá pelo nome de Kit (um pausa com o kit mas sem o kat)! Coincidência das coincidências, trabalha no palácio como aspirante a qualquer coisa. Pelos vistos, a troca de palavras entre ambos chegou para Ella se convencer que tinha encontrado um testo para a sua panela velha. Mal sabia ela a sorte que teve uma vez que tinha sido reciproco e tinha acertado no Princípe do Reino! MASTER COMBINATION!

Como nos bons tempos modernos, nada melhor para uma boa festa com toda a população (nobreza e povo) para completar o ritual de engate. Portanto, o Principe Kit decide fazer o tão conceituado baile para pôr fim à questão de ser solteiro e, quem sabe, para rever a tal donzela misteriosa que encontrou a passear na floresta e lhe foi acalmar o cavalo (literalmente).

Com convites entregues e anúncios públicos feitos, todo o reino ficou em modo “vid4 louk4” inclusive Ella. Apesar de ter a lide doméstica para fazer, Ella conseguiu arranjar umas horinhas para fazer um vestido para ir para a ramboia com as meias irmãs e madrasta! Porém, a cor do vestido escolhido não foi de acordo o dress code imposto pela família, o que se traduzindo em cortes bruscos de mangas em farrapos.

Acreditamos que a Helen Bonham Carter, após a morte do lorde Voldemort tenha dirigido a sua carreira de feiticeira para outras áreas, nomeadamente para a vertente de Fada Madrinha. E parece que nasceu para isso! Sempre a trapalhona do costume, a Fada Madrinha e os seus bibidi babadi bo acabam por tirar a Cinderela de dentro casa e a ir para o bailarico, para sambar de sapatos de cristal na cara da família emprestada. 
Como convém a sapatos de cristal extremamente confortáveis, estes ou se perdem ou se partem. Tendo em conta a história em causa, a ordem dos acontecimentos foi mesmo esta. Um sapato perdido a descer as escadas (graças a Deus que não torceu nenhum tornozelo) e o outro partido pela Madrasta. 

Ora para finalizar, não há melhor maneira de encontrar uma jovem do que com sapato de cristal e de tamanho único! Agora temos é de rezar para ninguém ter fungos nos pés porque este sapato vai passar por todo o reino. Mas como estamos em pleno “antigamente” acreditamos que este mal seja minor, principalmente quando o preço é a mão de um Príncipe com todas as benesses que podem vir do matrimónio. Qualquer coisa “foi o fermento”.
O filme termina então com o famoso “The End” e com o “viveram felizes para sempre” do costume.

Bitaites________________________________


Esta versão da Cinderela não foge ao ditado quem conta um conto acrescenta um ponto, sendo que foram feitos alguns updates à história original. Este filme apresenta uma justificação da maldade da madrasta da Cinderela, ou pelo menos um cheirinho dela. Também nos podemos aperceber da necessidade da nobreza em tentar abafar a paixoneta do Príncipe pela plebeia, salientando a necessidade de pôr o bem geral à frente do amor. Mas o amor vence sempre e, por isso, a tentativa do duque (Stellan Skarsgård)  e da Madrasta foi pelo ralo. Os ratinhos, infelizmente, deixam de ter um papel tão central como no filme Cinderela (1950).
Apesar de não sermos experts em moda ou coisa que valha, achamos que merece o nosso comentário. Salientamos o vestido da Cinderela quando ela vai para o baile e dança com o Príncipe. Achámos que, apesar da cor ser um bocadito “berrante” e do formato ser mais de Bella do que Cinderella, a forma como flutuou durante a dança tornou-o muito interessante.  


Já que estamos numa de vestidos, ser o mau da fita nem sempre é necessariamente mau. Quer dizer, olhem a Care Blachett! Apresentou-se sempre com uma indumentária impecável!  
Tendo em conta o elenco do filme e alguns trabalhos anteriormente realizados por estes atores, estamos com alguns dilemas no que concerne à possível continuação deste filme. Não temos conhecimento da possibilidade da realização um filme Cinderella – Parte II ou coisa parecida, no entanto, achamos oportuno que sejam feitos alguns alertas.
O Cardial Orsini (Derek Jacobi), que conhecemos dos The Borgias, trocou o chapéu cardinalício pela coroa de rei. A julgar pelo seu candidato a herdeiro, perguntamo-nos se o trono em questão não será o trono de ferro e o palácio da Fortaleza Vermelha. Tememos pela vida dos restantes personagem a partir deste momento.
Também nos inquieta o seguimento desta sequela, uma vez que podemos assistir à presença de Seligam do filme Nymphomaniac, o que não é necessariamente mau. Caso siga a linha deste, então acho que vamos deixar de ouvir falar na Cinderella mas vamos passar a deixar que falem os seus lençóis. 





Sem comentários:

Enviar um comentário